Cinzas e a cruz, elementos da quaresma

Importância do Jejum e abstinência na quaresma

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Importância do Jejum e abstinência na quaresma

Durante a Quaresma, a Igreja nos convida a praticar o jejum e a abstinência como uma forma de nos mortificarmos, satisfazermos por nossos pecados e nos aproximarmos de Deus. O jejum não se resume apenas a uma prática externa, mas é uma necessidade espiritual que nos ajuda a nos relacionarmos melhor com o Senhor. Acompanhado do desejo sincero de purificação interior, obediência à vontade divina e solidariedade com os mais necessitados, o jejum nos leva a uma abertura de coração para a oração, favorecendo a escuta de Deus.

De onde vem?

A prática da Quaresma, estabelecida pela Igreja em conformidade com as palavras do Profeta Joel, envolve não apenas o jejum, mas também a oração e as obras de misericórdia. O jejum é uma expressão de nossa solidariedade com Cristo, lembrando-nos de que Ele foi tirado de nós e crucificado. Assim, o jejum na Quaresma sempre teve o significado de união com o sofrimento de Cristo ao longo dos séculos.

Mudança radical

Além disso, o jejum e a abstinência não são apenas gestos rituais, mas sinais eloquentes de uma mudança necessária de vida. Eles fortalecem o cristão em sua luta contra o mal e em seu serviço ao Evangelho. Ao renunciarmos a bens materiais legítimos, ganhamos uma maior liberdade interior para ouvir a Palavra de Deus e ajudar generosamente nossos irmãos necessitados. O jejum e a abstinência devem ser acompanhados por atos de solidariedade para com aqueles que sofrem, tornando a penitência uma partilha com os marginalizados e necessitados.

Portanto, durante a Quaresma, ao praticarmos o jejum e a abstinência, somos chamados não apenas a nos privar de alimentos, mas a nos voltarmos para Deus em oração, a nos unirmos ao sofrimento de Cristo e a demonstrarmos amor prático aos nossos irmãos e irmãs que mais necessitam, vivendo assim o verdadeiro espírito quaresmal de conversão e solidariedade.