A cruz de Cristo

A cruz de Cristo é o símbolo central da fé cristã, pois nela se revela o amor infinito de Deus pela humanidade. Como nos ensinam os documentos da Igreja, a cruz não é apenas um instrumento de tortura e sofrimento, mas a expressão máxima do amor divino que se entrega até a morte para nos salvar.

Há alguns dias celebrávamos o tríduo pascal da paixão, morte e ressureição de Jesus na Pascoa. Vimos que não há ressureição sem cruz e que Cristo ressuscitado nos ensina a carregar a própria cruz com alegria.

O Papa Bento XVI nos lembra que “a cruz, por sua forma e significado, representa este amor do Pai e do Filho pelos homens”. Ela é o “sinal da nossa religião, a figuração sensível e sintética da nossa fé”. Nela, vemos que “o Filho de Deus se sacrificou por amor” e que “o sofrimento e a morte, que haviam sido consequência do pecado, tornaram-se o próprio meio pelo qual o pecado foi vencido”.

Assim, a cruz não é sinal de fracasso, mas “expressão da entrega de si no amor que chega até o supremo sacrifício da própria vida”. Ela nos revela que “Deus pode transformar nosso sofrimento em alegria, nossa solidão em comunhão, nossa morte em vida”. Por isso, o mundo precisa da cruz, pois ela “fala de esperança, fala de amor, fala da vitória da não-violência sobre a opressão”.

Portanto, a cruz de Cristo é o símbolo máximo do amor de Deus, que nos redime e nos oferece a esperança de uma vida nova. Ela nos convida a acolher esse amor e a testemunhá-lo em nossas vidas, superando o ódio e a divisão com o perdão e a reconciliação. Que seguindo o exemplo de Jesus possamos amar e perdoar cada vez mais.

Quais são as suas cruzes?